sábado, 29 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Veja os slides sobre Convergência

Para conferir os slides da apresentação sobre Convergência, clique na imagem.

converjor apresentação

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Uma tal de convergência

Marcela Gonsalves
ma.picola@gmail.com

O termo convergência para explicar determinados efeitos da inovação técnico-científica foi cunhado pelo cientista político Ithiel de Sola Pool. Ele foi um dos pioneiros na pesquisa sobre a relação entre tecnologia e sociedade e um entusiasta da liberdade que ela poderia proporcionar ao homem. Em uma de suas mais famosas publicações, Technologies of Freedom (1983), ele constrói um panorama visionário de como os novos meios digitais poderiam revolucionar a vida social e política.

Fique rico com Youtube!

Raquel Torres
raqueltorres.jor@gmail.com

google-money-tree O consumidor é essencial para qualquer empresa, com o Google não é diferente. O "Youtube Partners" oferece dinheiro per-view para quem preencher os requisitos:


"Poderão aderir ao programa os usuários que postarem vídeos pelo menos uma vez por semana, que ocupem os primeiros lugares na classificação dos mais vistos ou que contenham muitos assinantes. Esses vídeos atraem mais publicidade e o Google quer retribuir a ajuda dos seus ‘clientes’."

Para manter sua audiência, o site paga aos maiores produtores de vídeos para que eles não parem de gerar conteúdo. A iniciativa é interessante porque se você for criativo e bem relacionado, pode ficar rico; e também porque o espectador torna-se fiel de um canal com periodicidade.

domingo, 23 de maio de 2010

Spoiler = O que estraga (ou não)

Raquel Torres
raqueltorres.jor@gmail.com

spoiler Os sites de spoiler são cada vez mais numerosos. Henry Jenkins, autor do livro “Cultura da Convergência”, os classificou como "exemplo de inteligência coletiva em ação".

Muitas empresas não contam com a astúcia de seus consumidores ao oferecer seus produtos. Em séries de tv, televisão, livros e jogos, uma pessoa pode não só desvendar mistérios antes de sua exibição (no caso de séries de tv ou livros publicados capítulo a capítulo na internet) como revelar o final das tramas que já estão no mercado.

A parte de desvendar está mais ligada a um esforço coletivo, em comunidades sociais, para compreender o produto (veja o exemplo de Lost e de games) o que caracteriza um diálogo intenso entre empresas e consumidor. O outro, que é na verdade a origem do termo, é o de contar finais de filmes, por exemplo.

Gosta? Então faça você mesmo!

Raquel Torres
raqueltorres.jor@gmail.com

Sonic_The_Hedgehog_The_Movie.jpg.w300h462 A interação entre público e produtos de media nunca foi tão criativa como agora! Com as possibilidades que o computador oferece em softwares de edição de vídeo fica cada vez mais fácil interferir nas histórias ou criar suas próprias.

Classificados como "Fanmades" (feitos por fans), vídeos e textos são publicados na internet todo o dia. As intenções são diversas, mas no fundo todos provam o quanto o consumidor pode interferir no produto que consome.

"Esse jogo merece um filme!"

Raquel Torres
metalgear


Se você joga videogame, sabe bem qual é essa sensação. Quando gostamos muito de um jogo, logo imaginamos como ele ficaria nas telonas. Sabendo disso, as empresas - tanto donas de games quanto de cinema - respondem às nossas ânsias. Os títulos quem têm mais jogadores mundialmente e que possuem um estilo mais adaptável para cinema (história-sequência e não fases independentes) são os alvos dos grandes conglomerados de mídia.

Fiat “tuo”

Raquel Torres
raqueltorres.jor@gmail.com


MIO1
"O Fiat Mio é uma união de ideias. As suas ideias somadas à nossa vontade de fazê-las acontecer vão criar um novo modo de se pensar o futuro dos carros."

A criação do Fiat Mio é um dos ápices da participação de consumidores em uma empresa.

A idéia é que as idéias de todos que quiserem participar da criação vão ser acopladas em um "grande bloco" de informação. A partir desse grande amostral do que o público quer, especialistas entram em ação para tornar o veículo realidade. MIO será o primeiro carro criado em Creative Common.

A falácia da caixa preta

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

Olhe para sua sala de estar e veja quantos aparelhos eletrônicos você tem. Computador, televisão, videogame, DVD, telefone, home theater e alguns mais. Um emaranhado de fios os liga entre si. Cada um tem a sua função, são aparelhos especializados e, às vezes, incompatíveis. Já pensou em ligar o telefone com o DVD? Não faz sentido.

Mas existe uma teoria que diz que, em algum momento futuro, todos esses aparelhos serão apenas um. Seria uma caixa preta (ou não, já que provavelmente poderemos escolher a cor) para integrar todas essas funções.

Meios de Comunicação e Tecnologias de informação

Raissa Pascoal
raissapascoal@gmail.com

“Os velhos meios de comunicação nunca morrem – ou desaparecem, necessariamente. O que morre são apenas as ferramentas que usamos para acessar seu conteúdo” (Cultura da Convergência, Henry Jenkins, p. 39)

Tomemos como exemplo as gravações sonoras. Para reproduzir um som, foi necessária a invenção de aparelhos que pudessem captar a pressão atmosférica exercida pelas ondas sonoras e gravá-las em algum meio material e, posteriormente, digital.

Projeto Mídia Morta

Raissa Pascoal

Tecnologias de informação existem desde que os seres humanos perceberam a necessidade de trocar mensagens entre si. Elas aparecem e desaparecem na medida em que a humanidade se desenvolve e precisa aperfeiçoar suas formas de se comunicar.

O escritor de ficção científica, Bruce Sterling, teve a idéia de criar uma lista das tecnologias que se torip copy copyrnaram obsoletas e foram esquecidas. Em 1995, criou o Dead Media Project (Projeto Mídia Morta).  Tudo começou com um número de colaboradores voluntários que mandavam textos descritivos curtos de uma mídia para Sterling. Ele, então, editava e publicava para todo o mundo. Assim, o cemitério foi crescendo.

Mensagens da convergência

As mensagens são claras:

1. A convergência está chegando e é bom você se preparar

2. A convergência é mais difícil do que parece

3. Todos sobreviverão se trabalharem juntos

trabalho_em_equipe

Novos recursos utilizados pelos músicas

Marina Garib
majankauskas@gmail.com
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"Monetizando a Música": as figuras da indústria fonográfica estavam com os dias contados, a menos que descobrissem um modo de contornar as tendências atuais (público minguando, vendas caindo e pirataria aumentando).
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Talvez o dinheiro esteja no cruzamento entre os vários meios de comunicação, com novos artistas sendo promovidos em videoclipes, pagos por anunciantes que queiram usar os sons e imagens em suas marcas; com novos artistas sendo rastreados numa rede que permita ao público registrar suas preferências em horas, em vez de semanas.



A expansão do universo pelos games

Marina Garib

Cada vez mais, os magnatas do cinema consideram os games não apenas como um meio de colar o logotipo da franquia em algum produto acessório, mas um meio de expandir a experiência narrativa. Esses produtores e diretores de cinema cresceram como gamers e tinham suas próprias ideias sobre o cruzamento criativo entre as mídias; sabiam quem eram os designers mais criativos e incluíram a colaboraças deles em seus contratos. Queriam usar os games para explorar ideias que não caberiam em um filme de 2 horas.

New Orleans Media Experience

Marina Garib

New Orleans Media Experience, outubro de 2003: um vislumbre do futuro, antes que seja tarde de mais.

Um encontro de trocas de experiência: cada indústria de entretenimento compartilhava problemas e soluções, encontrando na interação entre as mídias o que não conseguiam descobrir trabalhando isoladamente.
participantes

Dissolução ou convergência?

Marina Garib

negroponte"Os impérios monolíticos de meios de comunicação de massa estão se dissolvendo numa série de indústrias de fundo de quintal...Os atuais barões da mídia irão se agarrar a seus impérios centralizados amanhã, no sentido de mantê-los...As forças combinadas da tecnologia e da natureza humana acabarão por impor a pluralidade com muito mais vigor do que quaisquer leis que o Congresso possa inventar" Nicholas Negroponte - A Vida Digital (Digital Being)

Os celulares na produção audiovisual

Marina Garib

"Nos últimos anos, vimos como os celulares se tonaram cada vez mais fundamentais nas estratégidas de lançamentos de filmes comerciais em todo o mundo; como filmes amadores e profissionais produzidos em celulares competiram por prêmios em festivais internacionais; como usuários puderam ouvir grandes concertos e shows musicais; como romancistas japoneses serializam sua obra via mensagens de texto; e como gamers  usaram aparelhos móveis para competir em jogos de realidade alternativa." Henry Jenkins – Cultura da Convergência

Quem é Henry Jenkins

Stephanie Kim Abe

Henry_Jenkins_II
“Eu encaro como um desafio pessoal achar uma maneira de tirar a teoria cultural das livrarias do gueto acadêmico e abrir um espaço maior para discutir sobre a mídia que é importante para nós do ponto de vista do consumidor”. Henry Jenkins

Fascinado desde criança pela cultura popular, Henry Jenkins sempre se interessou por ficção científica, lia gibis e colecionava bonecos de personagens de televisão. Talvez seja por causa dessa infância que ele se dedica a falar da mídia através da visão dos consumidores, como ele próprio escreve no trecho acima.

Spread the world

Stephanie Kim Abe
steph.kim.abe@gmail.com

Ainda que o nome “convergência cultural” nos remeta a uma possível teoria complexa e vaga estudada incessantemente por acadêmicos internacionais, esse fenômeno está bem longe disso. A convergência está tão presente no nosso cotidiano que fica difícil de analisar esse conceito com um olhar de fora. É tão natural o processo de assistir um filme na televisão, recomendá-lo pelo twitter a seus amigos, entrar numa comunidade no Orkut sobre ele e comprar o jogo de videogame que simula a história do filme, que nem se percebe a participação do espectador nesse processo atual de convergência cultural.